Apologética



Meninos de Deus – Parte 08 – Ensino ou lavagem cerebral?


Os Meninos de Deus utilizam táticas conhecidas de manipulação na formação de seus adeptos, pois os novos convertidos são submetidos a isolamento, abstinência de sono e alimento, esforço físico constante e longas leituras das cartas de Mo. Nesse processo, devido à fadiga muscular, o indivíduo tem dificuldade de prestar atenção, mesmo que por curto espaço de tempo, há uma baixa acuidade de atenção e nítido retardamento do tempo de reação, assim, a pessoa se torna então mais apta a submeter-se e obedecer. Com a falta de sono, a pessoa perde a possibilidade de censurar o que lhe dizem, o indivíduo fica incapaz de distinguir a boa da má informação. Devido à falta de alimento, ocorre uma diminuição da atividade cerebral e o indivíduo perde a combatividade e parece incapaz de revoltar-se, ainda que o bom senso o recomendasse.

Tudo isso é percebido nas colônias dos Meninos de Deus no doutrinamento dos novos adeptos, jejuns de até quatro dias, vigílias de mais de uma noite seguidas, trabalho de evangelismo constante e horas a fio de estudo das cartas de Mo.

A falta de sono, a fadiga e a subalimentação associadas aos tratamentos produzem o desaparecimento do senso crítico e da autocrítica. A censura é então inoperante. Se informações viciosas são injetadas com freqüência no conjunto dessas condições, obtém-se o que comumente se chama de lavagem cerebral. Por esse processo, as mais fortes personalidades podem ser transformadas em farrapos humanos inteiramente submissos à vontade de um indivíduo que os manipulará como bem entender, tal como aconteceu com o cardeal Mindszenty, que atrás da cortina de ferro, se reconheceu culpado por tudo o que quiseram incriminar-lhe (“A Possessão da Mente, uma Fisiologia da Possessão, do Misticismo e da Cura pela Fé.” William Sargent. Imago,1975, p. 243).

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