Apologética



Cultos afro-brasileiro – Parte 13 – Linguagem Afro


Assentamento – fusão do corpo material ao axé, também entendido por fetichismo e principalmente a união do orixá com o iaô (assentamento do santo).

Atabaque – instrumento de percussão usado para trazer os orixás de Aruanda/orum.

Axé – força mística, energia emanada dos orixás. Desejar axé a alguém é querer que os orixás estejam abençoando e tendo comunhão com essa pessoa.

Banho – de abô é a lavagem ritual na iniciação dos cultos afros. O banho é feito com sumo de certas ervas que variam de acordo com o orixá/santo de cabeça. De descarga ou descarrego é a lavagem feita com as ervas sagradas, sal grosso e alguns ingredientes secretos a fim de eliminar entidades/vibrações negativas.

Boióla – colar de contas usado para catalisar a energia do axé.

Coisas para despachos – parati (chamado marafo); charutos; cabritos; fumo de rolo; farofa com azeite de dendê; animais, como frangos, cabritos pretos etc. chamados de despachos, oferenda ou ebó. Despachos são oferendas que os macumbeiros colocam nas encruzilhadas e nos cemitérios para agradarem as entidades com as quais trabalham. Julgam os macumbeiros que, com esses presentes, as entidades deixarão de atormentar as pessoas para as quais eles fazem os trabalhos.

Cutilagem – é o ato de abrir o ori.

Dar passe – toque, com as mãos, da aura com objetivo de curar, bloquear energias negativas ou acalmar o consulente.

Defumador – usado nas aberturas e nos encerramentos das giras (sessões) para purificação dos terreiros como também dos participantes das sessões.

Descarrego – objetiva afastar energias negativas, feitiçarias. É feito por meio do banho de descarrego.

Ebó – altar onde se deposita o sacrifício ou a oferenda de um orixá. A própria oferenda.

Ebô – comida oferecida para Oxalá.

Elemitas – formas de energia oriundas de fenômenos naturais ou da própria natureza em si.

Fetiche – objeto ao qual é atribuído algum tipo de poder mágico.

Lelê – comida oferecida para Iemanjá.

Passe – imposição de mãos com o objetivo de tocar o duplo etéreo (aura) do consulente a fim de afastar energias negativas ou purificar a aura (kardecismo/umbanda).

Patuá – qualquer fetiche usado para proteção do adepto; podem ser as guias; variam de acordo com o guia/orixá.

Peji – altar do orixá/guia.

Pembas – são penas brancas, para com elas traçarem nas mesas ou no chão os pontos riscados, com os quais invocam as falanges de espíritos de sua preferência.

Pólvora – é usada para descarga de ambientes ou deslocamentos de camadas fluídicas densas, pesadas, em volta de uma criatura, dentro de uma casa ou em uma localidade qualquer. Para isso ateiam fogo.

Ponto – Forma de invocar cada orixá/guia. É realizado por meio de cânticos e/ou sinais mágicos (cabalísticos). Um exemplo de ponto que se incorporou à cultura brasileira são as músicas Marinheiro Só, Chocalho na Canela e outras.

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