Apologética



Igreja Messiânica – Parte 03 – O que é a IMM


3.1 – O QUE É A IMM?

A Igreja Messiânica Mundial é uma adaptação do vocábulo Sekai Kiusei Kio e significa: Religião para a salvação do mundo. Foi fundada em 1935 e reconhecida oficialmente pelo governo japonês em agosto de 1947. Está sediada na cidade de Atami, Japão. O seu nome original era Daí Nippon Kai (Igreja Kanon do Japão).

3.2 – A IMPORTÂNCIA DA IMM PARA SEUS ADEPTOS

Algumas declarações acerca da IMM dão idéia do que ela representa para seus adeptos:

a) Podemos dizer mesmo que é uma ultra-religião, até hoje inédita para a humanidade, e não é só isso. O que defendemos não se restringe apenas à religião. Ela tem por objetivo dar a mais elevada diretriz ao campo da medicina, da agricultura, da arte, da educação, da economia, da política, enfim a tudo quanto diz respeito ao homem. Em suma, queremos colocar a teoria em prática de maneira que a fé seja equivalente à vida cotidiana, adequando a teoria e uma autêntica realidade (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4, p. 40).

b) Conforme venho esclarecendo, a nossa Igreja Messiânica não é uma religião e, sim, A Religião. A denominação adequada de acordo com o título deveria ser Empresa Construtora de um Novo Mundo. Mas isso causaria a impressão de um cartaz de empresa construtora comum (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4, p. 40).

c) Logo virá o tempo em que a Igreja Messiânica Mundial será procurada pelo mundo inteiro. Ora, uma vez que ela desenvolve uma obra tão grandiosa para a salvação da humanidade, acho até natural que enfrente obstáculos de grandes dimensões (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4, p. 35).

d) A nossa igreja é realmente liberal. Todos os fiéis sabem que até achamos estes contatos muito úteis, porque, através das pesquisas, estamos ampliando o nosso campo de conhecimentos. Conseqüentemente, se acharem uma religião melhor que a Igreja Messiânica Mundial, poderão se converter a ela a qualquer momento. Isso jamais constituirá um pecado para o Deus Verdadeiro. O importante é a pessoa ser salva e tornar-se feliz (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4, p. 66).

3.3 – A POSSIÇÃO DA BÍBLIA REFERENTE À IMM

Resposta Apologética:

a) Ultra-Religião/A Religião:

A afirmação pretensiosa de superioridade religiosa não constitui mérito, pois além de muitas outras igrejas afirmarem o mesmo, religião não salva ninguém. A Igreja Cristã, na pessoa do seu fundador, Jesus Cristo, tem uma prerrogativa incomparavelmente melhor – não pretende ser religiosa nem secular, mas espiritual e viva. Se o termo é corretamente entendido, a Igreja Cristã é a única que pode ser chamada de messiânica na confissão que faz do nome de Cristo: E Simão Pedro, respondendo disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.16-18). Esta Igreja, vitoriosa desde o nascedouro, é a que professa o nome de Cristo e que, na prática, experimenta seu senhorio único e absoluto.

b) O Fundamento da Igreja:

A Igreja de Cristo tem como fundamento o próprio Jesus:

Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (1 Co 3.11). Não é questão de religião, denominação ou idelogia, porque Jesus está vivo ao passo que a IMM fundamenta se em Meishu Sama, acerca de quem não se pode dizer o mesmo.

c) A Igreja liberal:

O que a IMM diz ser liberalismo pode muito bem ser um caminho sem volta. Em vez de ampliar o seu campo de conhecimentos naquilo que é bom, o súdito expõe se, sem um referencial válido e absoluto, ao conhecimento de tudo quanto é maligno, pecaminoso, carnal, fútil, e destrutivo! Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (Mt 7.13 14).

d) A exigência de Cristo: Renúncia e Obediência:

Se alguém quiser vir após mim, renuncie se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê la á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá la á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa a sua alma? (Mt 16.24-26). Vida fácil aliada a um pretenso altruísmo, além, de intenções universalistas, é excelente atrativo. O mundo, porém passa, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2.17).

3.4 – ATIVIDADE DA IMM NO BRASIL

No Brasil, a Igreja Messiânica iniciou seus passos em junho de 1955. As atividades desenvolveram-se favoravelmente e no mês de julho de 1965 foi fundada a Igreja Messiânica Mundial no Brasil com sede na cidade de São Paulo.

Atualmente, no Brasil existem mais de cem Casas de Difusão em todos os Estados, incluindo Brasília, e realiza-se entusiástica atividade de difusão: O rápido desenvolvimento da nossa igreja é visto com espanto.

Em 1974, foi instalada a academia Sanguetsu e Vivificação pela Flor, com cursos de Ikebana estilizada pelo mestre a denominada Sanguetsu. As aulas são dadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Curitiba e outras cidades (“Igreja Messiâniéa Mundial”, dezembro/ 1980, p. 65).

3.5 – O ECUMENISMO

É preciso que surja uma religião universal, com a qual todas as demais possam unificar-se. Ela deverá ter as características de uma Ultra-Religião e ser tão grandiosa que toda a humanidade possa crer nela incondicionalmente. Não quero dizer que esta religião seja a Igreja Messiânica Mundial, mas a missão da nossa Igreja é ensinar o meio e o processo pelo qual se realizará o mundo ideal, isto é, mostrar como fazer o plano, o projeto para a construção desse mundo (“Alicerce do Paraíso”, vol. 4, p. 6).

Resposta Apologética:

Enquanto os adeptos da IMM têm um raciocínio ecumênico, a Biblia enfatiza que:

a) Transigência indiferente em matéria religiosa é vacilação:

A Bíblia condena todo o jugo desigual e não reconhece comunhão alguma da luz com as trevas. Admoesta: E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as (Ef 5.11). Não é intenção nossa promover o radicalismo, apenas, defendemos e estar firmes e radicados em Cristo (cf. Ef 2.20; Is 50.10; 1 Co 3.11-13) – qualquer outro fundamento a uma pretensa unidade religiosa, que não o Cristo vivo, não serve para nós. Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca (Ap 3.15-16). Eis que eu tomo da tua mão o cálice da vacilação... (Is 51.22).

b) Jesus não viu identidade entre Ele e os líderes religiosos de Israel:

Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, pois eu saí e vim de Deus: não vim de mim mesmo, mas ele me enviou (Jo 8.42). Para Jesus, o que contava eram as obras, o fruto, pois uma árvore má não pode produzir bom fruto, nem uma árvore boa produzir frutos maus (cf. Mt 7.15-23). Enquanto uma permanecia plantada, a outra seria cortada e lançada no fogo. Que comunhão poderia haver entre ela se o destino de uma e outra era tão diverso? Além disso, a origem de ambas as árvores era bem diferente: Jesus – Vim de Deus (Jo 8.42); seus opositores – Vós tendes por pai ao diabo (Jo 8.44).

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