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Matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até os de peito (1 Samuel 15.2,3)


Ceticismo. Baseando-se nesta referência, questiona o caráter misericordioso e compassivo do Deus bíblico que, segundo afirmam os céticos, determina a morte de homens, mulheres e crianças inocentes.

Resposta apologética: O argumento de inocência só poderia ser aplicado, em primeiro plano, às crianças, pois havia um franco interesse amalequita em destruir Israel (v. 2), nação dos planos redentores de Deus para a humanidade (Gn 12.1-3). A eliminação do povo amalequita era necessária por causa da gravidade do pecado perpetrado por esse povo. A preservação de remanescentes poderia promover, no futuro, a formação de um novo grupo rebelde contra os judeus.

Quanto às crianças, embora o argumento seja duramente severo, devem ser vistas como realmente são e fomos cada um de nós, isto é, gerados no ventre já manchados pelo pecado (Is 51.5) e portadores da condenação mortal (Rm 5.12). Outro aspecto imutável refere-se ao fato de que um dia o Senhor nos recolherá, a todos, por meio da morte (Hb 9.27). Ainda é relevante considerar que o homem precisa reconhecer que Deus é o Concessor da vida e que, por conseqüência, tem direito sobre ela (Jó 1.21).

Por fim, tenhamos por fato que as crianças mortas entre os amalequitas, por ainda não estarem na idade da responsabilidade, estavam todas “salvas”, conforme testemunha Davi (2Sm 12.23) e Jesus (Mt 19.14). A ação divina em relação às crianças amalequitas, por conta dos fatos aqui mencionados, não pode ser considerada bárbara e violenta, pelo menos do ponto de vista espiritual.

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