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Filho do homem (Mateus 8.20)


Testemunhas de Jeová. Afirmam que a expressão “Filho do homem” indica que Jesus estava demonstrando sua humanidade e, por conta disso, não podia reivindicar nenhuma divindade especial.

Resposta apologética: Embora a expressão “Filho do homem” seja uma referência à humanidade de Jesus, isso não nega, em hipótese alguma, sua deidade. Ao tornar-se homem, Jesus não deixou de ser Deus. Sua encarnação não envolveu a subtração de sua divindade, Ele apenas somou humanidade à sua natureza. Tanto é que, em várias ocasiões, Jesus reivindicou ser Deus (Mt 16.16,17; Jo 8.58; 10.30).

Ao referir-se a si mesmo como Filho do homem, Jesus não estava negando sua deidade. Ao contrário, segundo as Escrituras, somente Deus pode perdoar pecados (Is 43.25; Mc 2.7). Cristo voltará à terra como o Filho do homem, mas virá em nuvens de glória para reinar (Mt 26.63,64). Na passagem em estudo, Jesus cita Daniel 7.13, que descreve o Messias como sendo o “Ancião de Dias”, frase que demonstra a deidade de Cristo (Dn 7.9).

Quanto à expressão “Filho do homem”, ela simplesmente enfatiza a relação de Jesus com a humanidade pela encarnação e por seu trabalho como Salvador (Jo 1.14). No Antigo Testamento, o resgatador era um parente íntimo de alguém que estava em grande dificuldade. E Jesus, como nosso resgatador, identificou-se conosco ao tornar-se homem.

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