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Amam [...] procurou, para o futuro, causar dano a Mardoqueu e ao seu povo por causa dos dois eunucos do rei (Acréscimos de Ester 1.1q)


Catolicismo Romano. O texto apócrifo dá a entender que Hamã se enraiveceu contra Mardoqueu por causa da morte dos dois eunucos, ocasionada pela revelação da conspiração descoberta por Mardoqueu.

RESPOSTA APOLOGÉTICA. A razão da perseguição de Hamã contra Mardoqueu e os judeus não foi, de modo algum, motivada pela morte dos dois eunucos que conspiraram contra o rei. O ódio de Hamã nasceu em seu coração porque, embora ele tivesse sido exaltado pelo rei Assuero acima de todos os príncipes, sua autoridade, com estatus de divindade, não foi reconhecida por Mardoqueu, como podemos ver enfaticamente no texto inspirado: “E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava [...] Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Mas teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero” (Et 3.2,5,6). Por fim, se a causa do ódio de Hamã fosse justificada pela morte dos eunucos, mais sentido faria Hamã odiar o rei Assuero, uma vez que este foi quem determinou a sentença de morte deles.

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