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Quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam (Tiago 1.12)


Universalismo. Usa a tese de Orígenes - Dos primeiros princípios (2.10.6), que avaliza a crença de que existe a purgação de pecados (uma espécie de cura), tal como no dogma católico - para alegar que o estado de separação da graça não é definitivo, que a pessoa nessa condição não é irrecuperável, antes, pode perfeitamente se salvar após a referida purgação (que seria um tipo de purificação).

Resposta apologética: A tese universalista, ao admitir essa postura, esbarra na heresia romana do purgatório, abonando-a, pois apresenta uma idéia semelhante de redenção pós-morte. O versículo em análise, porém, aponta para uma clara condição para aqueles que desejam a coroa da vida, aqueles que, por amor a Deus, resistem à prova. Mas quanto aos que não amam a Deus e blasfemam contra o Senhor nas tribulações, essa coroa, obviamente, não está reservada para eles. A possibilidade anotada na tese de Orígenes corrompe a verdade bíblica. Após a morte segue-se o juízo, embora esse juízo não seja imediato, como nos mostra a história do rico e Lázaro (Lc 16.19-31), na qual o rico encontra-se sofrendo as preliminares de uma condenação eterna.

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