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...havia pouco que tinham voltado do cativeiro... voltaram da dispersão em que se achavam (Judite 4.3; 5.20)


Catolicismo romano. O texto apócrifo menciona a libertação do cativeiro no reinado de Nabucodonosor.

RESPOSTA APOLOGÉTICA. Mais um absurdo histórico. Segundos os livros inspirados da Bíblia e evidências extrabíblicas, os babilônios começaram a impor sua soberania aos judeus em 605 a.C., ocasião em que grande número de nobres foi deportado de Judá (Dn 1.1-5). Três anos mais tarde, o rei Jeoaquim se rebelou e, em 597 a.C., os exércitos babilônios conquistam Jerusalém e levaram consigo “três mil e vinte e três judeus” (Jr 52.28). A terceira (586 a.C.) e a quarta levas (581 a.C.) de deportações envolveram 832 e 745 cativos respectivamente (Jr 52.29-30), acabando assim com o reino de Judá. Os textos de Jeremias 39.1-18, 2Reis 25.1-22, e 2Crônicas 36.17-20 apontam a destruição de Jerusalém no reinado de Nabucodonosor (2Rs 25.8; Jr 52.12). O cativeiro durou 70 anos (Dn 25.11,12; Dn 9.2), período após o qual os arrependidos receberam permissão para voltar à terra natal sob a liderança de Zorobabel e outros. O decreto que pôs fim ao cativeiro foi assinado por Ciro, rei da Pérsia, no primeiro ano de seu reinado (2Cr 36.21,22; Ed 1.1,2). Logo, não há que se falar na libertação do cativeiro no reinado de Nabucodonosor.

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