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Israel foi grandemente atribulado, como jamais o fora, desde a época em que deixaram de aparecer profetas (1 Macabeus 9.27)


COMENTÁRIO APOLOGÉTICO. O texto apócrifo confirma expressamente que, na época de seus acontecimentos, não havia mais profeta em Israel, o que implica a cessação da inspiração divina e justifica a não inclusão deste livro no cânon sagrado. A declaração sobre a ausência de profetas reafirma a existência do chamado “período interbíblico”, recorte temporal em que a comunicação inspirada entre Deus e o seu povo assumiu contornos quase silentes, embora o período contemple certos acontecimentos que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do seu evangelho. O silêncio foi quebrado apenas por ocasião da vinda de João Batista. Logo, a conclusão a que chegamos é de que não se pode sustentar nenhuma doutrina cristã baseada nesta obra.

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