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E os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil (Nm 25.9)


Ceticismo. Confronta este texto com 1Coríntios 10.8 para fundamentar uma suposta contradição, uma vez que a epístola paulina enumera vinte e três mil mortos.

Resposta apologética: É um erro dos céticos associar este texto com 1Coríntios 10.8, acreditando que Paulo estava se referindo ao episódio protagonizado por Balaão, Balaque e o povo hebreu, do qual resultou na morte de vinte e quatro mil pessoas. Em verdade, o apóstolo está fazendo menção do texto de Êxodo 32.6, quando os israelitas ao instigarem Arão a confeccionar um bezerro de ouro, diante do qual o povo se prostrou enquanto aguardava Moisés, que estava no Monte Horebe, ocasião em que Deus puniu todos os transgressores. Mas o número de vítimas não foi especificado (Êx 32.35). Na carta de Paulo, esta correlação aparece no versículo 7: "Não vos façais, pois, idólatras [...] o povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar".

Isto posto, fica desmerecida a idéia de contradição entre a referência em destaque e o texto 1Coríntios 10.8 que, como provado, acha-se inserido em outro contexto.

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