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Sete semanas de anos (Lv 25.8)


Testemunhas de Jeová. O segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia, Joseph F. Rutherford, multiplicou o período de cinqüenta anos entre cada jubileu pelos setenta anos de servidão sob o império babilônico e chegou à conclusão de que, em 1925, ocorreria a ressurreição corporal dos príncipes:

"Simplesmente calculou que estes júbilos de cinqüenta anos cada um dará o total de 3500 anos [...] Portanto, podemos seguramente esperar que 1925 marcará a volta às condições de perfeição humana de Abraão, Isaque, Jacó e antigos fiéis, especialmente esses mencionados pelo apóstolo no capítulo onze de Hebreus".

Estava tão certo de que sua profecia se cumpriria que chegou a comprar uma mansão em San Diego, Califórnia, à qual deu o nome de Beth Sarim (Casa dos príncipes), para abrigar os fiéis do Antigo Testamento que ressuscitariam em tal data.

Resposta apologética: Além do descanso semanal para homens livres ou escravos e animais empregados no trabalho, a lei mosaica previa o descanso da terra: "Seis anos semearás a tua terra [...] Porém, ao sétimo ano, haverá sábado de descanso para a terra" (v. 3,4). Ao final de 49 anos, ou sete semanas de anos, havia o Ano de jubileu, celebrado com o perdão das dívidas, libertação de escravos e devolução das posses (v. 10,13,14).

O Ano do Jubileu tinha por objetivo prevenir ou, ao menos, pôr limites à opressão (v. 14,17), e figurava também o tempo da graça e do perdão trazido por Cristo para toda a humanidade: "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (2Co 6.2; ver Hb 4.16).

O não-cumprimento da profecia de Rutherford mostra que ele foi reprovado no teste bíblico do verdadeiro profeta (Dt 18.20-22; Jr 23.32).

Catolicismo Romano. Declarou que 2000 seria o "ano do jubileu" que proclamaria indulgências plenárias aos fiéis.

Resposta apologética: Não existe identidade entre o jubileu católico romano e o jubileu bíblico. As indulgências constituem cancelamento de pecados de quem vai a Roma. É o pecado de simonia (o que se refere ao ato de Simão, o mago, que pretendeu comprar de Pedro o dom de conferir o Espírito Santo), apontado por Pedro em Atos 8.18-23. A salvação é gratuita, pela fé em Cristo: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé" (Ef 2.8).

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