Apologética



Santo Daime – Parte 07 – Doutrinas e refutações


7.1 RITUAL

Dentro do ritual encontramos práticas religiosas ligadas à idolatria, à feitiçaria e às cerimônias católicas.

a) Idolatria e Feitiçaria:

O Estatuto da Cefluris declara seguir a orientação implantada pelo mestre Irineu, fundamentada no Ritual do Ecletismo Evolutivo, ou seja, de várias correntes religiosas que se interpenetram, tendo como ponto de partida o Cristianismo (“Pergunte e respondemos”, Editora Lumen Christi. Edição Encadernada. Ano XXXI, setembro 1990, p. 425).

Resposta Apologética:

O Santo Daime é formado por várias correntes religiosas como catolicismo, cultos afro-brasileiros e indígenas. Ora, o ecletismo religioso é uma abominação aos olhos de Deus. Apontamos como exemplo o povo israelita no deserto, acampado junto ao Monte Sinai. Enquanto Moisés estava no Monte Sinai, o povo embaixo resolveu prestar um culto a Deus, criando um ídolo na forma de um bezerro de ouro. Depois de pronto instituíram uma festividade e a justificaram com os seguintes dizeres: E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu Deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Senhor (Êx 32.4-5) Como Deus viu uma festividade eclética entre Ele e o bezerro de ouro? Disse Deus a Moisés, no Monte Sinai: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido. E depressa se tem desviado do caminho que eu lhes tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito (Êx 32.7-8). As práticas ligadas à idolatria foram mais tarde condenadas pelos profetas: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura (Is 42.8). Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou Deus (Is 43.12).

Sabemos que os cultos afro-brasileiros tributam louvores a entidades também conhecidas como orixás, que pensam ser os intermediários entre o deus Olurum e os homens. Ora, sabemos que tais entidades espirituais, embora sejam chamadas santos, na verdade são espíritos demoníacos que povoam os ares como afirma o apóstolo Paulo em Efésios 6.12: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Afirmamos: o que consta do estatuto nada tem a ver com o Cristianismo. Quando há genuína conversão a Deus, há o abandono dos ídolos e de todo o ecletismo. Jesus foi enfático ao dizer: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon (Mt 6.24).

b) Ritual da bebida:

O cipó é cortado em pedaços de 20 cm de comprimento. A partir das duas horas da madrugada, realiza-se a bateção. Turmas de 12 homens revezam-se de duas em duas horas no trabalho de esmagar os pedaços de jagube sobre troncos de árvores fixos no solo, utilizando marretas de cumaru, pau tirco ou bálsamo, sendo que o ritmo é acompanhado por hinos adequados. A bateção significa purificação em si e serve para o sujeito se disciplinar. O cozimento do cipó macerado e das folhas se dá na proporção de duas medidas de cipó para uma das folhas de chacrona e é uma das etapas mais delicadas do ritual. Não se deve conversar com a pessoa encarregada, pois ela controla o ponto de fervura da bebida, que é indicado por uma entidade do Santo Daime presente no plano astral, a qual se manifesta no momento em que se completa o cozimento para que a panela seja retirada da fornalha. Todos são avisados desse procedimento através de uma campainha acionada pelo encarregado.

Essa entidade, que desce e se manifesta no momento em que é completado o cozimento, é uma das manifestações malignas, embora possa ser chamada por nomes indígenas como Tuperci, Ripi Iaiá, Currupipipiraguá, Equior, Tucum, Bvarum, Marum Papai Paxá, B. G. , Rei Titango, Rei Agarrube, Rei Tintuma, Princesa Soloína, Princesa Janaína e Marachimbé.

c) Cerimônias católicas

Durante o ritual, rezam missa em favor dos mortos e cantam dez hinos sem instrumentos musicais, sem bailados. Reza-se um terço, ficando o Salve Rainha para o término da sessão. Essa prática é ligada à Igreja Católica.

Resposta Apologética:

Não se deve celebrar missas aos mortos, porque elas são inúteis. Jesus afirmou que se alguém morrer sem crer nele como único e suficiente Salvador nunca poderá ir para onde Ele foi. Jesus foi para o céu de onde virá para buscar o seu povo (Jo 8.21-24; Jo 14.2-3). O ritual do Santo Daime é ritual pagão, impróprio e condenado pela Bíblia em Deuteronômio 18.9-12.

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