Apologética



Igreja Seicho-No-Ie – Parte 07 – Seus ensinos


7.1 – A REVELAÇÃO DO ANJO

Masaharu Taniguchi declara que seu ensino fundamental foi recebido por intermédio de um anjo, na hierarquia de Querubim. Disse o anjo: Tendo assim pregado o Anjo, torna o Querubim a indagar: Mestre, esclarecei a natureza real do homem. Responde o Anjo:

O homem não é um ser material,

O homem na realidade, não é a sua existência corpórea;

Nem as células cerebrais são a sua essência,

nem as células nervosas, nem os glóbulos,

nem o soro, nem as células musculares,

não é também a soma de todos eles

(“O Santo Sutra da Seicho-No-Ie”, Educação Divina e Treinamento Espiritual Para a Humanidade. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 3ª edição, p. 302).

Quem ousaria exclamar: Pecadores, Pecadores!?

Deus jamais criou pecadores,

Assim, não poderia existir nesta terra,

Um único homem realmente pecador;

(“Sutras Sagradas”, A Verdade da Vida. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 1965, p. 213).

Como bem o sabeis, freqüentemente muitas pessoas,

Têm se curado das suas doenças

Pela mera leitura do periódico Seicho-No-Ie;

Simplesmente porque o seu primeiro sonho,

Do homem mortal, foi destruído.

(“O Santo Sutra da Seicho-No-Ie”, Educação Divina e Treinamento Espiritual Para a Humanidade. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 3ª edição, p. 304).

7.2 – A INEFICÁCIA DA MORTE DE CRISTO

Esse mesmo Querubim declarou mais o seguinte: Pecado, doença e morte, porque não são criações de Deus, são irrealidades, são falsidades, embora usem a máscara da Realidade. Vim para arrancar essa máscara e mostrar a irrealidade do pecado, da doença e da morte. No passado, veio Sakyamuni com essa mesma finalidade; Jesus Cristo também veio com essa finalidade. Se os pecados tivessem existência real, mesmo a pregação da verdade de Buda em todas as esferas não poderia destruí-los; a crucificação de Cristo também teria sido ineficaz para destruí-los (“Sutras Sagradas”, A Verdade da Vida. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 1965, p. 210).

Resposta Apologética:

a) Paulo, escrevendo sua carta aos Gálatas, admoesta que tenhamos cuidado com as mensagens trazidas por anjos, notadamente, na hierarquia de Querubim, quando sua mensagem não se ajusta ao Evangelho genuíno de Jesus Cristo. Diz ele: Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (Gl 1.8).

b) O evangelho pregado por Paulo, acerca do qual disse ser o poder de Deus para a salvação de todo o que crer (Rm 1.16), é revelado com as seguintes palavras: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1 Co 15.3). Ora, se lemos que Jesus morreu por causa dos nossos pecados e o Querubim da Seicho-No-Ie revelou a Masaharu Taniguchi que o pecado não existe, então que necessidade haveria de Cristo ter vindo ao mundo para morrer por nossos pecados se eles não existem?

Nisso está o erro fundamental da Seicho-No-Ie. Procura negar a queda do homem, admitindo como ensino central que o homem é filho de Deus, incapaz de pecar, e conseqüentemente nunca se deve dizer que o homem é pecador. Sabemos que o diabo é o pai da mentira, declaração essa feita por Jesus (Jo 8.44). Se um ensino religioso enfatiza não existir pecado, está ensinando uma mentira religiosa. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós (1 Jo 1.8). É enfática também a declaração de Paulo sobre o pecado: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus Nosso Senhor (Rm 6.23).

c) O homem foi criado com duas naturezas: uma material e outra espiritual. Então, não se pode negar que o homem é matéria, é uma realidade, originalmente isento de pecado, dado que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, e Deus viu que tudo quanto tinha feito era muito bom: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra (Gn 1.26). E depois de ter concluído toda a obra da criação diz o texto bíblico: E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto (Gn 1.31). Essa declaração é reiterada em Ec 7.29: Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.

d) Não se deve, porém, negar que o homem, abusando de sua liberdade de escolha, optou por desobedecer a Deus, comendo do fruto proibido e assim tornou-se pecador. É o que lemos em Rm 5.12: Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram .

O que dizer dos noticiários sobre abortos provocados, infidelidade conjugal, latrocínios, seqüestros, acidentes, guerras etc.?

Dizem: Muitos cristãos pregam que o homem é filho do pecado, mas será isto verdade? (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 3, 1966, nº 3, p. 36).

Como aceitar como corretas estas afirmações: Não pronuncies: Pecadores, pecadores. Todos são filhos de Deus. Não existe nenhum pecador (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 9, 1967, nº 3, p. 41).

Com todos esses ensinamentos contrários ao cristianismo histórico e ortodoxo, afirmam que a Seicho-No-Ie é um movimento de iluminação espiritual dizendo: Acredito piamente de que este pensamento de iluminação da Seicho-No-Ie é a Verdade absoluta que realmente salva o homem e toda a humanidade. Esta mesma Verdade foi pregada pelo Jesus Cristo há dois mil anos (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 2, 1966, nº 2, p. 28).

Resposta Apologética:

Jesus jamais ensinou que o homem não fosse pecador. Ensinou que nós, seres humanos, deveríamos orar: E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores (Mt 6.12), o que significa que todos pecamos. Disse mais, que o mal está no coração do homem e é isso que contamina o homem (Mt 15.18-19). Disse que o homem, sendo mau, sabe dar boas dádivas aos filhos (Lc 11.13). Ensinou que sua missão seria a de salvar os pecadores (Lc 19.10). Várias de suas parábolas ilustram essa situação comum a todos os homens. Em Lucas 15 encontramos três parábolas (a da Ovelha Perdida, a da Dracma Perdida e a do Filho Pródigo) todas ilustradoras dessa condição comum a todos nós, pecadores. Depois de tantos ensinos contrários à Bíblia, jactam-se de representar o verdadeiro Cristianismo.

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