Apologética



Ciência Cristã – Parte 10 – A Matéria e o Homem não Existem


... a matéria parece existir, mas não existe.

Refutar o testemunho do sentido material não é tarefa difícil, desde que se tenha admitido ser falso esse testemunho.

MATÉRIA: Mitologia... outro nome para a mente mortal; ilusão!...

O sonho de que a matéria e o erro são alguma coisa tem de ceder à razão e à revelação.

CARNE: Um erro da crença física; uma suposição de que a vida, a substância e a inteligência estejam na matéria; uma ilusão; uma crença de que a matéria tenha sensação (“Ciência e Saúde Com a Chave das Escrituras”, Mary Baker Eddy. The First Church of Christ, Scientist, in Boston, 1973, pp. 123, 396, 591, 586).

Resposta Apologética:

O homem é matéria; é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais.

O primeiro livro da Bíblia – Gênesis – começa com as seguintes palavras: No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1). Assim se observa que a matéria existe, que a matéria é uma substância. A primeira declaração bíblica é uma negação do ensino mais importante da Ciência Cristã. Em Gn 2.7 está escrito: E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

Quatro distinções são observadas: 1. Deus formou o homem; 2. o homem foi formado do pó da terra; 3. soprou em seus narizes o fôlego de vida; 4. e o homem se tornou uma alma vivente (criatura vivente). Deus criou o homem com uma natureza material (o corpo) e uma natureza espiritual (alma e espírito) como se lê em 1 Ts 5.23: E o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

Como o corpo foi formado do pó e o pó não é alma nem espírito, então precisa ser definido como matéria. A Ciência Cristã declara que a matéria não é substância, que não existe, que nada é, então quando se diz: Deus formou o homem do pó da terra, está realmente declarando que Deus não formou nada. No Sl 139.15-16 lemos: Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas as coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. O corpo estava sendo formado com seus respectivos ossos.

Consideremos então: se o ensino mais importante da Ciência Cristã (CC) é que a matéria não existe e se a Bíblia declara o contrário, então o seu ensino mais importante é antibíblico. Deve ser abandonado. Não é só antibíblico, mas anticientífico. Falando francamente: os membros da Ciência Cristã vivem tal qual como os outros vivem, possuindo suas casas, seus automóveis, bens materiais, inclusive dinheiro no banco. Negam que o alimento preserve a vida, e, no entanto, tomam regularmente suas refeições. Criticam a medicina e os remédios e fazem uso freqüente deles. Declaram que a morte é uma ilusão da mente mortal, e que não devemos crer na realidade dela. Consoante o seu ensino, a morte não pode sobrevir a ninguém que não crê na realidade.

E, no entanto, Mary Baker Eddy morreu. Incoerências e mais incoerências!

O Cristo, como idéia espiritual ou verdadeira de Deus, vem hoje, como outrora, pregando o evangelho aos pobres, curando os doentes e expulsando males.

Se a Ciência Cristã acaba com os deuses populares – o pecado, a doença e a morte – é o Cristo, a Verdade, que destrói esses males e prova assim a nulidade deles (“Ciência e Saúde Com a Chave das Escrituras”, Mary Baker Eddy. The First Church of Christ, Scientist, in Boston, 1973, p. 347).

Os objetos percebidos pelos sentidos físicos não têm a realidade da substância. São apenas aquilo que a crença mortal os denomina.

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