Apologética



Catolicismo - Os Santos – Parte IX


A Igreja Católica declara que os santos são pessoas que, durante suas vidas praticaram grande piedade e virtude. Essas pessoas, agora no céu, podem responder a nossas orações, podem ser veneradas, mas não adoradas.

Ensina a Igreja Católica:

É coisa boa e útil recorrer à intercessão dos santos?

É coisa utilíssima invocar os santos, e todo o cristão o deve fazer. Devemos invocar particularmente nossos Anjos da Guarda, São José, protetor da Igreja, os Santos Apóstolos, o santo do nosso nome e os santos protetores da diocese e da paróquia (“Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã”, Editora Vera Cruz Ltda., 1ª edição, agosto de 1976, resposta à pergunta 339, p. 69).

Resposta Apologética:

Analisando essa prática romanista à luz da Bíblia e da História fica claro que são práticas pagãs. O papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa a todos os santos e substituiu, panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo cristão para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive de Maria. Dessa forma, o culto aos santos e a Maria substituiu o dos deuses e deusas do paganismo.

A Bíblia não autoriza a invocação de santos. Os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinasse a orar e Jesus não mandou que fossem a Maria ou aos santos. Assim diz a Bíblia: E ACONTECEU que estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu (Lc 11.1-2). Convidou a todos a irem até Ele para encontrar descanso para suas almas (Mt 11.28). Com clareza Jesus ensinou que nossa invocação deve ser feita ao Pai, em seu nome como lemos: E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (Jo 14.13-14). Os santos são apenas criaturas e infinitamente menores do que Deus. Não possuem os atributos da eternidade, onipresença, onipotência a onisciência. Não podem ouvir e responder a milhares a milhares de pedidos feitos pelos católicos ao mesmo tempo. Precisavam para atender a todos os pedidos que lhes fossem feitos que fossem como Deus, conhecendo os segredos do coração dos homens. Os cristãos são aconselhados a orar pelos vivos e uns pelos outros (Tg 5.16; Rm 15.30; Ef 6.18-19). É proibido orar a santos e anjos (Cl 2.18; Ap 19.10; 22.8-9; At 10.25-26; 14.11-18). Os santos têm consciência do que ocorre em torno deles no céu (Ap 6.9-11). O processo para canonização é longo. Santo, na Bíblia, é diferente do processo de canonização. A palavra santo é relacionada com a palavra separado. A raiz significa que os santos são aqueles a quem Deus tem colocado separadamente para seu propósito (1 Co 1.1-2). Um santo, pois, é aquele que aceitou Jesus como seu único Salvador pessoal (Jo 1.12); nascido de novo (Jo 3.3) santificado em Cristo Jesus. A Bíblia não recomenda orar aos santos mortos. Por que fazê-lo, se temos o Senhor Jesus que pode socorrer perfeitamente aos que se chegam a Ele (Hb 7.25). Lemos que a purificação dos nossos pecados se dá pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7-9; 2.1-12). No livro de Apocalipse, 7.9-15, João viu uma grande multidão com vestidos brancos mostrando sua purificação pelo sangue de Jesus. Deus não pode perdoar pecados de quem não se arrepende nem aceita a oferta de salvação em Jesus (Mt 11.28-30).

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