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Qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado (Lucas 14.11)


Espiritismo. Aplica este texto ao fundamento da tese que defende a doutrina de que há outra existência, na qual o que foi soberbo torna-se pequeno e o que usufruiu vida modesta agora é farto.

Resposta apologética: O maior propósito de Cristo nesta referência está na orientação que exalta a “humildade” em detrimento da “soberba”. Não faz nenhuma promessa de reencarnação feliz e bem-sucedida. Ao contrário, está nos dando orientação para que sejamos imitadores de Deus (Ef 5.1), mas com um espírito manso e humilde (Mt 11.29). Somente assim haveremos de usufruir a salvação, desde que a nossa postura seja de servidão a Deus e com gratidão, por já sermos salvos. Não precisamos das boas obras para que possamos alcançar a salvação, e o apóstolo Paulo, diversas vezes, adverte a esse respeito (Rm 11.5,6; Gl 2.16).

Em verdade, nesta referência, Cristo está propondo o maior exemplo de humildade, porque, sendo Deus, se fez servo (Fp 2.7). O exemplo do fariseu, que subiu para orar com o publicano, mostra que ele, apesar de suas obras, não foi justificado (18.11-14), enquanto o ladrão, crucificado ao lado de Cristo, somente pela fé, pois creu no Salvador, alcançou um lugar no paraíso sem que tivesse realizado alguma obra (23.39-43).

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