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A alma que pecar, essa morrerá (Ezequiel 18.4)


Testemunhas de Jeová. Afirmam que a alma é fisicamente mortal, deixando de existir com a morte do corpo.

Resposta apologética: A palavra morte significa separação e não extinção. Em 1Timóteo 5.6, Paulo declara: “A que vive em deleites, vivendo está morta”, o que mostra que uma pessoa pode estar morta espiritualmente (ou seja, separada de Deus) e continuar consciente. Em Efésios 2.1, Paulo, mais uma vez, estabelece: “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados”. Antes da conversão, ou ouvintes do apóstolo estavam espiritualmente mortos, mas conscientes. Temos, ainda, o exemplo do “filho pródigo”, que estava morto (separado de Deus), mas consciente. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu...” (Lc 15.24).

Logo, o contexto do texto em análise está falando a respeito de outro tipo de morte: a segunda morte. Em Ezequiel 18.21, Deus declara: “Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu [...] certamente viverá”. Sabemos que até mesmo o homem mais piedoso morrerá, fisicamente. Aqui, no caso em estudo, Deus está afirmando que se um homem abandona seu pecado, segue outros caminhos e crê em Deus, não passará pela segunda morte (Ap 2.11).

A morte física nunca pode ser o único castigo de Deus pelo pecado, como afirmam as Testemunhas de Jeová. Isso fica evidente pelo fato de a Bíblia declarar que o homem pode fugir da ira de Deus mediante o arrependimento: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?” (Lc 3.7). O homem não pode escapar da morte física, mas pode fugir da ira vindoura pelo arrependimento e aceitação de Cristo como seu Senhor e Salvador (Rm 10.9,10,13).

Se a morte física fosse o único castigo de Deus pelo pecado, então o mais cruel pecador poderia escapar da grande punição de Deus (1Co 15.32).

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