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De eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmos 90.2)


Meditação transcendental. Ensina que Deus é impessoal e faz parte da própria natureza. Declara Maharishi Mahesh Yogi, seu fundador: “O divino transcendental, onipresente, é, por virtude de sua onipresença, o ser essencial de todos nós. Forma a base de todas as vidas; não é outro senão o nosso próprio ser ou Ser [...] Deus é impessoal e mora no coração de cada ser [...] Tudo o que há na criação é manifestação do ser impessoal absoluto e não manifesto”.

Resposta apologética: Os conceitos sobre Deus e o homem, segundo a Meditação transcendental, é completamente diferente dos conceitos bíblicos. Deus é essencialmente distinto do homem, porque Deus é o Criador (Gn 1.1,26), enquanto o homem é apenas um ser criado. O salmista Davi exaltava Deus pela criação e reconhecia sua própria fragilidade como ser humano: “Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Tornai-vos, filhos dos homens [...] Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando” (v. 3,10).

Por outro lado, o profeta Isaías fala da eternidade de Deus como um ser imutável: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Is 40.28-31).

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